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Bullying e Violência Escolar: Um Problema Global



O bullying é um problema que afeta milhões de estudantes em todo o mundo, comprometendo sua saúde emocional e desempenho acadêmico. Historicamente, esse fenômeno sempre existiu, mas ganhou maior visibilidade com os estudos de Dan Olweus (1993), que definiu o bullying como uma forma sistemática de agressão entre pares.

Entretanto, o conceito de bullying não possui uma tradução literal para o português. O termo "bully" em inglês significa "valentão", e "bullying" pode ser traduzido como "intimidação", o que reduz a complexidade desse fenômeno a apenas uma de suas múltiplas formas de manifestação.


No Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola (7 de março) marca a necessidade urgente de discussão e soluções eficazes para esse problema. De acordo com os dados do PISA 2022, uma parcela significativa dos alunos brasileiros relatou sentir-se inseguros em diversos espaços escolares, evidenciando a relação direta entre a violência escolar e o bullying. Além disso, estudos como o de Silva e Pereira (2009), publicado na PePSIC, destacam que a vitimização entre pares afeta não apenas o desempenho acadêmico dos alunos, mas também a dinâmica social da escola, tornando essencial a implementação de programas de intervenção eficazes.


O que é Bullying? Conceito e Impactos


O termo "bullying" (do inglês bully = valentão, brigão; termo sem tradução adequada em português) refere-se a agressões físicas, verbais ou psicológicas repetitivas, praticadas por um ou mais alunos contra outro, causando sofrimento e exclusão. Essas ações são intencionais, repetidas e frequentemente sem motivação aparente, resultando em dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação. Além disso, são caracterizadas por relações de poder assimétricas, nas quais a vítima tem dificuldades para se defender.


Na literatura especializada, o termo vitimização também é empregado para descrever essa dinâmica. De acordo com o estudo "Bullying nas escolas brasileiras: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009", compreender como a violência se manifesta no ambiente escolar é fundamental para propor medidas eficazes de prevenção e combate. O relatório da PeNSE indica que a violência escolar não apenas compromete a segurança dos alunos, mas também afeta seu desenvolvimento emocional e acadêmico.


No Brasil, diversas expressões são usadas para descrever o bullying, como "zoar", "intimidar", "humilhar", "ameaçar", "excluir" e "difamar". Esse comportamento se manifesta por meio de opressão sistemática, discriminação, intimidação, xingamentos, chacotas e agressões direcionadas a indivíduos ou grupos. A PeNSE (2009) reforça que o bullying é um fenômeno crescente e sua análise é essencial para mapear as situações mais recorrentes e suas causas, permitindo intervenções mais assertivas.


Ademais, pesquisas internacionais corroboram a relevância desse tema. O estudo Health Behaviour in School-aged Children (HBSC), conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que 14% dos adolescentes de 13 anos relataram ter sofrido bullying nos últimos dois meses. Esse dado reforça a necessidade de ampliar as pesquisas e promover ações concretas para mitigar esse problema.


As consequências do bullying são graves e duradouras, podendo levar a problemas emocionais e comportamentais, como estresse, depressão, baixa autoestima e dificuldades acadêmicas. Em casos mais extremos, o bullying pode desencadear transtornos psicológicos severos e pensamentos suicidas. Segundo Dan Olweus (1993), pioneiro nos estudos sobre o tema, o bullying se sustenta na desigualdade de poder entre o agressor e a vítima, o que reforça a necessidade de políticas institucionais para interromper esse ciclo.


Além disso, um estudo de Smith et al. (2002), realizado em 14 diferentes culturas, apontou que os termos utilizados para descrever o bullying variam conforme o contexto cultural. No Japão, por exemplo, a palavra ijime está associada à agressividade relacional e enfatiza a manipulação social e a violência simbólica. Já na Itália, os termos prepotenza e violenza são mais comuns, destacando formas diretas e físicas de agressão. Em Portugal, a palavra abuso foi identificada como uma forma de bullying, mas também abarca outras conotações, como abuso de substâncias e violência doméstica. Essa diversidade de interpretações reforça a necessidade de compreender o bullying dentro de cada contexto sociocultural, para que sejam adotadas estratégias eficazes de combate.


Compreender o bullying com base em pesquisas e dados concretos, como os levantados pela PeNSE e por estudos internacionais, é fundamental para criar estratégias eficazes de prevenção e intervenção. Para reduzir os impactos dessa violência no ambiente escolar, é necessário combinar políticas públicas bem estruturadas, capacitação de professores e maior conscientização da comunidade escolar. Dessa forma, é possível promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os alunos.


Medidas para Combater o Bullying


A prevenção e o combate ao bullying devem envolver toda a comunidade escolar, incluindo alunos, professores, gestores e famílias. Algumas estratégias eficazes incluem:


  • Promoção de um ambiente escolar acolhedor: Incentivar a empatia e o respeito mútuo entre os alunos;

  • Capacitação de professores e funcionários: Treinar educadores para identificar, prevenir e intervir em situações de bullying;

  • Implementação de programas educativos: Incluir o tema nas disciplinas e promover rodas de conversa sobre respeito e diversidade;

  • Criação de canais de denúncia seguros: Garantir que as vítimas possam relatar casos de bullying de forma sigilosa e protegida;

  • Envolvimento da família: Fortalecer a parceria entre escola e responsáveis para apoiar os alunos afetados;

  • Intervenção psicológica: Disponibilizar apoio emocional para vítimas e agressores, promovendo a resolução de conflitos de forma construtiva.


A UNICEF destaca que a criação de ambientes seguros e inclusivos é essencial para reduzir a incidência do bullying. Estudos mostram que escolas que adotam essas medidas conseguem diminuir significativamente os casos de agressão entre alunos.


Cyberbullying: A Violência no Ambiente Digital


O avanço da tecnologia trouxe um novo tipo de bullying, o cyberbullying, que ocorre no ambiente digital, por meio de redes sociais, aplicativos de mensagens e jogos online. Esse tipo de bullying pode ser ainda mais devastador do que o presencial, pois a exposição da vítima é ampliada e o conteúdo ofensivo pode permanecer na internet por tempo indeterminado.


De acordo com o UNICEF (2023), adolescentes vítimas de cyberbullying apresentam maior risco de desenvolver ansiedade, depressão e isolamento social. A falta de supervisão adequada e o anonimato da internet aumentam a incidência desse tipo de violência, tornando essencial a implementação de estratégias de conscientização e prevenção.


Ainda segundo a UNICEF, o bullying virtual pode fazer com que as vítimas se sintam atacadas de diversas maneiras, inclusive dentro de casa, onde deveriam se sentir seguras. Essa sensação de constante exposição pode gerar impactos profundos na saúde mental e física da vítima. Os efeitos mais comuns incluem:


  • Mentalmente: sentimentos de constrangimento, incapacidade, raiva e baixa autoestima;

  • Emocionalmente: vergonha, desinteresse por atividades antes prazerosas e isolamento social;

  • Fisicamente: fadiga, insônia e sintomas como dor de cabeça e problemas gastrointestinais.


Além disso, o sentimento de humilhação e assédio pode impedir as vítimas de se manifestarem ou buscarem ajuda. Em casos extremos, o cyberbullying pode levar ao suicídio, tornando urgente a necessidade de medidas eficazes de enfrentamento.

Embora os efeitos do cyberbullying sejam severos, eles podem ser superados. Segundo a UNICEF, com o suporte adequado, as vítimas podem recuperar sua autoconfiança e sua saúde emocional.


Medidas para Combater o Cyberbullying


  • Educação digital: Ensinar alunos sobre segurança online e respeito nas redes sociais;

  • Monitoramento parental e escolar: Criar espaços seguros para os estudantes relatarem casos de cyberbullying;

  • Denúncias e suporte psicológico: Disponibilizar canais de denúncia e acompanhamento para as vítimas;

  • Campanhas educativas: Sensibilizar a comunidade escolar sobre os impactos do cyberbullying e promover o uso responsável da internet.


Como o Bullying e o Cyberbullying Afetam a Saúde Mental?


Quando alguém sofre bullying ou cyberbullying, pode desenvolver uma série de problemas emocionais e psicológicos. De acordo com a UNICEF, as vítimas frequentemente relatam sentimentos de vergonha, ansiedade, nervosismo e insegurança, o que pode prejudicar sua autoestima e seu bem-estar.

Os impactos na saúde mental incluem:


  • Sentimentos negativos persistentes: pensamentos de culpa ou sensação de que está sendo julgado negativamente;

  • Sintomas físicos: dores de cabeça frequentes, náuseas, dores de estômago e fadiga constante;

  • Isolamento social: afastamento de amigos e familiares, perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas;

  • Faltas na escola: muitas vítimas evitam comparecer às aulas por medo das agressões, o que pode prejudicar seu desempenho acadêmico;

  • Uso de substâncias nocivas: em alguns casos, jovens recorrem a álcool, drogas ou comportamentos violentos como forma de lidar com a dor emocional.


Os efeitos do cyberbullying, especificamente, podem ser mais intensos dependendo do meio em que ocorre. A propagação de imagens ou mensagens ofensivas em plataformas de mídia social, por exemplo, pode causar um impacto emocional duradouro e agravar ainda mais a situação da vítima.


Conversar com um amigo, familiar ou profissional de confiança pode ser o primeiro passo para obter apoio e superar as consequências do bullying e do cyberbullying.


Violência Escolar e sua Intrínseca Relação com o Bullying no Brasil


A violência escolar, um problema complexo e multifacetado, manifesta-se de diversas formas, sendo o bullying uma de suas faces mais visíveis e preocupantes. Os dados do PISA 2022 revelam que a insegurança é um sentimento presente na vida de muitos estudantes brasileiros, seja no trajeto para a escola ou dentro dela. Essa sensação de vulnerabilidade pode ter um impacto significativo no desempenho acadêmico, na saúde mental e no bem-estar dos alunos.


Gráfico: Sentimento de Segurança e Vitimização de Bullying entre Estudantes Brasileiros (PISA 2022)
Gráfico: Sentimento de Segurança e Vitimização de Bullying entre Estudantes Brasileiros (PISA 2022)

O gráfico acima ilustra a relação entre o sentimento de segurança e a vitimização de bullying entre estudantes brasileiros, com base nos dados do PISA 2022. Na análise do Gráfico e sua Relação com a Violência Escolar:


  • Segurança e Senso de Pertença: Observa-se que a maioria dos alunos brasileiros se sente segura na escola e tem um forte senso de pertencimento. No entanto, uma parcela significativa ainda se sente insegura e excluída, o que pode indicar a presença de violência escolar e bullying.

  • Vitimização de Bullying: Os dados revelam que uma parcela considerável de alunos brasileiros já foi vítima de bullying, seja por se sentir um estranho, ser deixado de fora ou ser alvo de rumores maldosos. Essa vitimização pode ter um impacto negativo em sua autoestima, saúde mental e desempenho escolar, além de contribuir para um ambiente escolar hostil e inseguro.

  • Relação entre os Dados: Ao comparar os dois lados do gráfico, podemos perceber que há uma relação entre o sentimento de segurança e a vitimização de bullying. Alunos que se sentem seguros e pertencentes à escola têm menos chances de serem vítimas de bullying, enquanto aqueles que se sentem inseguros e excluídos correm um risco maior.


A Complexa Relação entre Violência Escolar e Bullying:


A relação entre violência escolar e bullying é intrínseca. O bullying pode ser tanto uma causa quanto uma consequência da violência nas escolas. Em muitos casos, ele é um dos fatores que contribuem para a criação de um ambiente escolar hostil e inseguro, onde a violência se prolifera. Mas o bullying também pode ser uma reação à violência já existente na escola, uma forma de defesa ou de busca por poder e reconhecimento.


Estudos têm demonstrado que alunos que sofrem bullying têm um risco maior de se tornarem agressores, como forma de revidar ou de se proteger. Essa dinâmica pode gerar um ciclo de violência difícil de quebrar, com consequências negativas para todos os envolvidos.


Nas últimas décadas, é possível notar um aumento nos casos de violência escolar e bullying no Brasil, com diversas reportagens de jornais que ilustram a gravidade do problema:


A Necessidade de um Esforço Conjunto para Combater a Violência Escolar e o Bullying:


É importante ressaltar que a violência escolar e o bullying não são problemas isolados, que ocorrem apenas dentro da escola. Eles são reflexos de problemas sociais mais amplos, como a desigualdade, a discriminação, a falta de oportunidades e a cultura de violência.


Para combater a violência escolar e o bullying, é preciso um esforço conjunto de toda a sociedade, incluindo escolas, famílias, governos e a mídia. É fundamental criar ambientes escolares seguros e acolhedores, onde os alunos se sintam protegidos e respeitados. É preciso investir em educação para a paz, em programas de prevenção e combate ao bullying, e em políticas públicas que promovam a igualdade e a justiça social.


Comparando com Outros Países


O bullying é um problema global que afeta milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo. Embora o Brasil enfrente desafios significativos, é importante analisar como outros países têm lidado com essa questão e quais lições podemos aprender com suas experiências.


Panorama Global


  • Nos países da OCDE, a média de alunos que não se sentem seguros em sala de aula é de 7%, enquanto no Brasil esse número é de 10% (OCDE, 2022).

  • Segundo a UNESCO (2019), cerca de 32% dos estudantes em todo o mundo relataram ter sofrido bullying pelo menos uma vez nos últimos meses.

  • O cyberbullying é uma forma crescente de violência escolar, afetando principalmente adolescentes (UNICEF, 2023).


Exemplos de Sucesso


  • Finlândia: O programa KiVa, implementado em larga escala, resultou na redução de 20% dos casos de bullying (Kärnä et al., 2011).

  • Japão: O governo japonês criou leis específicas para combater o bullying e oferece apoio às escolas e famílias (Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão, 2013).

  • Estados Unidos: Diversas escolas americanas adotaram programas de prevenção ao bullying com resultados positivos (Espelage & Swearer, 2010).


Lições para o Brasil


  • É fundamental investir em programas de prevenção e combate ao bullying baseados em evidências científicas.

  • A parceria entre escolas, famílias e governo é essencial para o sucesso das iniciativas.

  • É importante adaptar as estratégias de outros países à realidade brasileira, considerando suas particularidades sociais e culturais.


O Papel da Educação Socioemocional na Redução do Bullying


é um componente fundamental na prevenção e combate ao bullying. Ao desenvolver habilidades como empatia, respeito, autoconfiança e resolução de conflitos, os alunos se tornam mais capazes de lidar com situações de violência e construir relacionamentos saudáveis. Essa abordagem se alinha com os princípios da promoção da saúde mental e do bem-estar nas escolas, defendidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Segundo Goleman (1995), autor de "Inteligência Emocional", fortalecer essas competências reduz significativamente os índices de bullying e violência escolar.


Benefícios


  • Redução do bullying e da violência escolar (Durlak et al., 2011).

  • Melhora do desempenho acadêmico e do clima escolar (CASEL, 2017).

  • Desenvolvimento de habilidades para a vida, como tomada de decisões responsáveis e trabalho em equipe (OMS, 2021).


Como Aplicar a Educação Socioemocional na Escola?


  • Capacitação docente: professores devem ser treinados para mediar conflitos e estimular o respeito mútuo.

  • Práticas pedagógicas inclusivas: uso de metodologias ativas, como ensino colaborativo e rodas de conversa.

  • Programas de mentoria: alunos mais velhos podem atuar como mediadores para ajudar colegas mais novos.

  • Diálogo com as famílias: envolver pais e responsáveis na construção de um ambiente seguro para os estudantes.


Estudos recentes mostram que escolas que implementam programas de educação socioemocional têm redução de até 30% nos casos de bullying (Durlak et al., 2020).


Conclusão


O bullying, como vimos, é um problema complexo e multifacetado que exige atenção e ação de toda a sociedade. Não se trata apenas de um problema individual, mas de um reflexo de questões sociais mais amplas, como desigualdade, discriminação e cultura de violência.


Ao longo deste artigo, exploramos a preocupante realidade do bullying no Brasil, revelada por dados do PISA 2022 e da PeNSE. A comparação com outros países evidenciou a necessidade de investir em programas de prevenção eficazes e adaptar estratégias de sucesso à realidade brasileira.


Destacamos também o papel crucial da educação socioemocional no desenvolvimento de habilidades como empatia, respeito e assertividade, empoderando os alunos a construir relações mais saudáveis e lidar com conflitos de forma construtiva.


É imperativo que escolas, famílias, governos e a mídia somem esforços para criar um ambiente escolar seguro e acolhedor, onde cada aluno se sinta protegido, respeitado e pertencente. O combate ao bullying é uma luta coletiva que exige compromisso, conscientização e ações conjuntas para garantir o bem-estar e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes.


Referências Bibliográficas


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  • Goleman, Daniel. (1995). Inteligência Emocional. Editora Objetiva.

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