Educação 5.0, BNCC e Tecnologias Digitais: Inovações para a Aprendizagem no Século XXI
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Educação 5.0, BNCC e Tecnologias Digitais: Inovações para a Aprendizagem no Século XXI



Introdução


Nos últimos anos, o setor educacional tem sido profundamente transformado pelas novas tecnologias digitais e pelas mudanças trazidas pela 4ª Revolução Industrial (4IR). As inovações tecnológicas impulsionadas por ferramentas como inteligência artificial, análise de dados, internet das coisas (IoT) e algoritmos estão moldando o futuro da educação, ao mesmo tempo em que promovem a transição para a Educação 5.0, que coloca o ser humano no centro desse processo.


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Educação 5.0 são dois pilares que ajudam a guiar essa transformação mundial, promovendo a integração das tecnologias digitais de forma crítica e reflexiva, ao mesmo tempo em que incentivam o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais. Neste artigo, exploraremos como essas abordagens e a 4IR estão moldando a educação no século XXI, abordando as inovações e os desafios envolvidos.


A 4ª Revolução Industrial e a Educação 4.0


A 4ª Revolução Industrial (4IR) trouxe uma série de inovações que estão transformando não apenas os setores de manufatura e serviços, mas também a educação. Ferramentas como e-learning interativo, inteligência artificial (IA) e análise de dados estão se tornando cada vez mais centrais para o processo de ensino e aprendizagem. No entanto, o setor educacional ainda enfrenta desafios em relação à velocidade de adoção dessas inovações e à consistência na aplicação da tecnologia digital nas práticas educacionais (Oke & Fernandes, 2020).


De acordo, com o artigo Innovations in Teaching and Learning: Exploring the Perceptions of the Education Sector on the 4th Industrial Revolution (4IR), articula que já passou da hora de o debate mudar da tecnologia da computação e se concentrar na transformação do processo de ensino e aprendizagem, incluindo a transformação do setor educacional. Essa mudança de foco não só permitirá que o setor educacional se beneficie da revolução tecnológica, mas também proporcionará a oportunidade de abordar o dilema em relação aos papéis e à eficácia da tecnologia digital no ensino e na aprendizagem. Além disso, esse estudo enfatizou ainda mais os papéis dos alunos e tutores na apresentação de e-learning estruturado e organizado que poderia melhorar a motivação dos alunos, a competência pessoal e a satisfação com a aprendizagem.


O e-learning é uma modalidade de aprendizado oferecida de forma completamente virtual e a distância, em formatos síncronos ou assíncronos, e pode ocorrer através de plataformas de gestão de conteúdo, LMS ou LXP com acesso via computadores, tablets, ou, até mesmo, celulares.


O Papel da Tecnologia na BNCC


A BNCC estabelece diretrizes fundamentais para a educação brasileira, promovendo a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como parte das competências essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo da Educação Básica.


Uma das competências mais relevantes para o contexto digital atual é a 5ª Competência Geral, que exige que os estudantes sejam capazes de “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética” (BNCC, 2017). Essa competência é crucial não apenas para o uso responsável e eficaz das tecnologias digitais, mas também para o desenvolvimento de habilidades necessárias no contexto das Educações 4.0 e 5.0, onde a integração de tecnologia e inovação são a base da transformação educacional.


Além disso, a BNCC promove o uso das TICs em diversas disciplinas, desde Matemática até Língua Portuguesa e Ciências, incentivando a utilização de ferramentas como softwares de edição de texto, plataformas digitais e análise de dados. Isso permite que os alunos criem projetos colaborativos, desenvolvam sua criatividade e pensamento crítico, e assumam um papel mais protagonista em seu processo de aprendizagem. Essa abordagem multidisciplinar também inclui o uso de objetos educacionais digitais, que possibilitam uma maior interatividade e personalização no ensino, alinhando-se às diretrizes da 4ª Revolução Industrial (4IR).


Segundo Führ & Haubenthal (2019), o domínio dessas ferramentas é essencial para que os alunos se adaptem às demandas do mercado de trabalho digital e global. O ambiente de trabalho está cada vez mais dependente de tecnologias avançadas, como inteligência artificial (IA), análise de big data e automação, e as escolas precisam preparar os alunos não só para utilizar essas ferramentas, mas também para criar com elas, promovendo a inovação. A BNCC, ao integrar as TICs em sua estrutura curricular, proporciona uma base sólida para que os estudantes desenvolvam competências digitais, fundamentais para atender às exigências de um mundo em constante evolução tecnológica.


Outro aspecto importante é que a BNCC incentiva o uso de TICs para promover a inclusão digital, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de acessar e utilizar essas tecnologias, independentemente de suas condições socioeconômicas. Ao promover a equidade no acesso à tecnologia, a BNCC busca reduzir as disparidades educacionais que poderiam surgir em um ambiente onde o domínio das TICs é essencial para o sucesso acadêmico e profissional. Isso é especialmente relevante no contexto da Educação 5.0, que visa promover uma educação mais humana e inclusiva, ao mesmo tempo em que integra tecnologias emergentes de forma ética e responsável.


Por fim, a BNCC também destaca a responsabilidade ética no uso das tecnologias digitais. Ensinar os alunos a utilizar essas ferramentas de forma ética e responsável é crucial para garantir que eles estejam preparados para enfrentar os desafios da era digital, onde questões como privacidade, segurança da informação e uso consciente da tecnologia são cada vez mais importantes. Isso inclui a conscientização sobre o impacto social das tecnologias, incentivando os alunos a pensar criticamente sobre como o uso de TICs pode afetar não apenas suas vidas, mas também a sociedade em geral.


Educação 5.0: Integração Humanista da Tecnologia


Enquanto a Educação 4.0 se concentra na utilização de tecnologias avançadas para otimizar o aprendizado e torná-lo mais eficiente, a Educação 5.0 vai além. Ela adota uma abordagem mais humanizada e centrada no aluno, combinando o uso das tecnologias digitais com o desenvolvimento de competências socioemocionais e éticas. Segundo Fonseca e Verni (2020), a Educação 5.0 visa não apenas o desenvolvimento de competências tecnológicas, mas também a formação de cidadãos éticos, colaborativos e preparados para enfrentar os desafios sociais, ambientais e econômicos de um mundo em constante transformação.


Essa nova abordagem educacional está diretamente conectada ao conceito de Sociedade 5.0, que foi originalmente desenvolvido no Japão e busca integrar tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA), robótica e big data com valores humanos. A Sociedade 5.0 coloca as pessoas no centro das inovações tecnológicas, utilizando essas ferramentas para promover o bem-estar social e a sustentabilidade.


Da mesma forma, a Educação 5.0 enfatiza o uso da tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos alunos, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento de soft skills, como empatia, colaboração, criatividade e resolução de problemas complexos. Essas competências são essenciais para que os alunos possam ter sucesso em um mundo cada vez mais digital e interconectado, onde as habilidades interpessoais e criativas são tão valorizadas quanto o domínio tecnológico.


A ênfase na autonomia também está diretamente ligada ao uso consciente da tecnologia. A Educação 5.0 incentiva os alunos a utilizar as ferramentas digitais de forma crítica e responsável, preparando-os para lidar com questões complexas como privacidade, ética digital e segurança da informação. Isso envolve ensinar os alunos a pensar criticamente sobre o impacto social e ambiental de suas ações no mundo digital, bem como a importância de tomar decisões informadas sobre o uso das tecnologias em suas vidas cotidianas e futuras carreiras.


Além disso, essa abordagem promove a redução dos problemas sociais ao incentivar a criação de soluções tecnológicas que possam beneficiar toda a sociedade. Ferramentas como plataformas colaborativas e projetos de impacto social são exemplos de como a Educação 5.0 pode incentivar os alunos a trabalhar em conjunto para resolver problemas como desigualdade social, mudanças climáticas e desafios econômicos. Ao integrar a tecnologia com valores éticos e humanistas, a Educação 5.0 visa não apenas o sucesso acadêmico e profissional dos alunos, mas também o seu desenvolvimento como cidadãos globais, conscientes de suas responsabilidades para com a sociedade e o meio ambiente.


A Educação 5.0 também incentiva uma aprendizagem bidirecional, em que a relação entre aluno e professor é mais colaborativa e aberta. Nesse modelo, o professor assume o papel de facilitador, auxiliando os alunos a explorarem seus próprios caminhos de aprendizagem, ao invés de simplesmente transmitir conhecimento de forma passiva.


O uso de plataformas digitais e ferramentas de análise de dados permite que os professores personalizem suas abordagens pedagógicas, fornecendo feedback em tempo real e ajustando suas estratégias de ensino de acordo com o progresso dos alunos. Isso cria um ambiente de aprendizado mais dinâmico e adaptável, onde os alunos são incentivados a desenvolver sua autonomia e pensamento crítico.


Por fim, a Educação 5.0 visa preparar os alunos para um mundo onde o trabalho colaborativo com sistemas de inteligência artificial e outras tecnologias avançadas será uma parte natural da vida cotidiana. A convivência com essas tecnologias exige que os alunos não apenas dominem as habilidades técnicas necessárias para operar ferramentas digitais, mas também desenvolvam a capacidade de trabalhar ao lado de robôs e sistemas de IA em um ambiente de cooperação mútua.


Esse aprendizado bidirecional entre humanos e tecnologias inteligentes é um dos pilares da Educação 5.0, e visa garantir que os alunos sejam capazes de navegar com confiança em um futuro cada vez mais moldado pela inovação tecnológica.


O Ensino Híbrido e o Conectivismo


Uma característica central da Educação 5.0 é o ensino híbrido, que combina o ensino presencial com o ensino a distância, permitindo que os alunos tenham maior flexibilidade e autonomia em seus processos de aprendizagem. Segundo Kraviski (2020), o ensino híbrido é muito mais do que o ensino semipresencial; ele se refere a combinações de atividades com diferentes propostas pedagógicas, todas centradas no aluno, que assume o papel principal no seu processo de aprendizado. Kraviski também ressalta que, apesar das semelhanças, o ensino híbrido não deve ser confundido com outros modelos educacionais.


Esse conceito é fortalecido por várias interpretações de estudiosos como Carneiro, Garcia e Barbosa (2020), Gonçalves (2018), Kawagoe (2019), Koehler (2020), Munhoz (2019) e Oliveira, Nunes e Ribeiro (2020), que argumentam que o ensino híbrido destaca a importância das relações humanas e o uso das redes para a construção social, especialmente em um momento em que novas TICs estão sendo disponibilizadas para o ensino.


Com o desenvolvimento da sociedade 5.0, surgem novas habilidades e competências associadas à integração tecnológica. O ser humano deve ser preparado para o convívio constante com sistemas de inteligência artificial (IA), trabalho colaborativo e aprendizado bidirecional, onde humanos e robôs inteligentes mantêm convivência e coparticipação. Esses elementos são primordiais para a condução e o planejamento dos próximos passos no processo educativo.


Além disso, o conectivismo, uma teoria educacional emergente, desempenha um papel fundamental na Educação 5.0. De acordo com Oliveira, Nunes e Ribeiro (2020), o conhecimento humano reside nas conexões que criamos, seja com outras pessoas, seja com fontes de informação. A aprendizagem em rede, facilitada pelas TICs, permite a criação de novas conexões e interações que ampliam as possibilidades de aprendizado colaborativo (Educação 5.0 – O Conectivismo, p. 7).


Inovações Tecnológicas e Personalização do Ensino


A 4ª Revolução Industrial trouxe uma série de inovações que estão revolucionando o ensino e a aprendizagem. O uso de ferramentas como inteligência artificial, algoritmos e análise de dados oferece a possibilidade de personalizar o ensino para atender às necessidades individuais dos alunos em tempo real. Como apontado por Oke e Fernandes (2020), essas tecnologias têm o potencial de transformar o setor educacional ao permitir que tutores e professores ofereçam intervenções personalizadas, adaptando o conteúdo às demandas específicas de cada aluno.


Esse modelo de ensino personalizado está alinhado com os princípios da Educação 5.0, que busca promover uma aprendizagem mais inclusiva e adaptável às necessidades de cada estudante. A personalização do ensino não só melhora a experiência de aprendizagem, mas também prepara os alunos para os desafios do século XXI, onde a capacidade de adaptação e o pensamento crítico são essenciais.


Uma ferramenta que exemplifica essa abordagem é o Jovens Gênios, uma plataforma de gestão de aprendizagem que monitora toda a jornada educacional e o engajamento dos alunos em tempo real. A plataforma oferece uma visão comparativa entre escolas, turmas, alunos e professores, permitindo o mapeamento de proficiência nas habilidades da BNCC. Dessa forma, gestores e professores da rede pública podem acompanhar o desenvolvimento dessas competências, utilizando dados para um planejamento pedagógico baseado em evidências e, consequentemente, na criação de políticas públicas mais informadas.


Além disso, o Jovens Gênios utiliza um banco de mais de 70 mil questões parametrizadas por TRI (Teoria de Resposta ao Item) para realizar diagnósticos personalizados. A plataforma oferece uma análise em tempo real das defasagens educacionais, permitindo que os educadores ajustem o ensino de acordo com as necessidades individuais dos alunos e façam provisionamentos estratégicos de resultados, como no IDEB. Essa abordagem personalizada está alinhada às demandas da 4IR e da Educação 5.0, que buscam otimizar o aprendizado com o suporte da tecnologia.


Desafios e Oportunidades


Embora a integração da Educação 5.0, da BNCC e das tecnologias digitais ofereça muitas oportunidades para transformar o cenário educacional, a implementação plena dessas inovações ainda enfrenta obstáculos consideráveis. Entre os principais desafios está a falta de infraestrutura tecnológica adequada em muitas escolas, especialmente nas regiões menos favorecidas. O acesso desigual à internet de qualidade, equipamentos como computadores e tablets, além da manutenção e suporte técnico, são entraves que limitam a capacidade de muitas escolas de aproveitar ao máximo as ferramentas tecnológicas disponíveis.


A formação continuada dos professores também representa um grande desafio. Para que os educadores possam integrar as tecnologias digitais de maneira eficaz em suas práticas pedagógicas, é essencial que recebam treinamento adequado e constante.


Segundo Oke e Fernandes (2020), é importante que os professores não apenas adquiram habilidades técnicas, mas também se adaptem a novos papéis pedagógicos, que incluem atuar como facilitadores do processo de aprendizagem, utilizando as TICs para promover a autonomia e o protagonismo dos alunos. A Educação 5.0 exige que os professores tenham um papel mais dinâmico, sendo capazes de adaptar suas práticas ao uso de inteligência artificial, análise de dados e outras inovações tecnológicas que estão transformando o ensino.


Apesar dos desafios, as oportunidades trazidas pela Educação 5.0 são imensas. A adoção das TICs e a personalização do ensino oferecem uma maneira eficaz de adaptar o conteúdo às necessidades individuais dos alunos, o que pode melhorar significativamente os resultados de aprendizagem.


Ferramentas como a Jovens Gênios, que utiliza análise de dados e inteligência artificial para monitorar o progresso dos alunos em tempo real, são exemplos de como a tecnologia pode ser aplicada para oferecer um ensino mais inclusivo e adaptado às demandas de cada estudante. Além disso, a possibilidade de criar redes de aprendizagem colaborativa, conectando alunos, professores e especialistas de diferentes regiões e até de diferentes países, amplia as fronteiras da educação e permite a construção de um conhecimento mais global e diversificado.


Por fim, as tecnologias digitais, quando bem integradas ao ensino, também podem contribuir para o desenvolvimento de novas competências, essenciais para o século XXI. Competências como pensamento crítico, resolução de problemas complexos, colaboração e criatividade são cada vez mais demandadas pelo mercado de trabalho, e a Educação 5.0 têm o potencial de preparar os alunos para esses desafios, ao oferecer um aprendizado mais dinâmico, flexível e centrado no aluno.


A personalização do ensino, facilitada pela 4IR, é um fator crucial para garantir que cada aluno possa progredir de acordo com suas necessidades e habilidades, o que pode resultar em uma maior equidade educacional e em melhores resultados a longo prazo.


Portanto, a chave para o sucesso da Educação 5.0 reside na capacidade de superar esses desafios estruturais e culturais, promovendo políticas que garantam acesso igualitário às tecnologias e formação contínua para os professores. Ao fazer isso, será possível criar um ambiente educacional que não só responda às demandas da 4ª Revolução Industrial, mas também prepare os alunos para serem cidadãos ativos e competentes em um mundo digital e interconectado.


Conclusão


A Educação 5.0, a BNCC e a 4ª Revolução Industrial estão moldando o futuro da educação no Brasil e no mundo, criando um novo paradigma em que as tecnologias digitais desempenham um papel central na construção do aprendizado.


Essas abordagens se complementam ao promover tanto o desenvolvimento de competências cognitivas quanto de competências socioemocionais, colocando o aluno como protagonista no processo educacional. Ao integrar as TICs de maneira eficaz, a educação torna-se mais inclusiva, adaptável e voltada para o futuro, oferecendo as ferramentas necessárias para que os alunos possam enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais digital e interconectado.


No entanto, a transição para essa nova era educacional, sustentada pela 4ª Revolução Industrial, ainda enfrenta desafios significativos. A infraestrutura tecnológica nas escolas brasileiras, especialmente em regiões menos favorecidas, muitas vezes não está à altura das demandas do ensino híbrido e das ferramentas digitais que caracterizam a Educação 5.0. O acesso à internet de qualidade, a disponibilidade de equipamentos adequados e o suporte técnico necessário ainda são barreiras a serem superadas para que a tecnologia seja efetivamente integrada ao ensino e chegue a todos os alunos de maneira equitativa.


Outro grande desafio é a formação dos professores. Para que a Educação 5.0 e as inovações trazidas pela BNCC possam ser plenamente implementadas, é essencial que os educadores recebam uma formação contínua que lhes permita dominar as novas tecnologias e as metodologias ativas. Esse processo envolve não apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também uma mudança cultural, onde o professor deixa de ser o detentor do saber e passa a atuar como mediador e facilitador no processo de aprendizagem, ajudando os alunos a desenvolverem sua autonomia e a aplicarem o conhecimento de forma prática e colaborativa.


Apesar dessas dificuldades, os benefícios de uma educação transformada pela 4ª Revolução Industrial são inegáveis. Ao colocar os alunos no centro da aprendizagem, promover o uso de tecnologias para personalizar o ensino e incentivar o desenvolvimento de competências que vão além do conteúdo acadêmico tradicional, a Educação 5.0 prepara os estudantes para o futuro do trabalho e para uma vida em sociedade marcada pela constante interação entre humanos e tecnologias digitais, como a inteligência artificial, a automação e a análise de dados.


Em síntese, a Educação 5.0 e a BNCC oferecem uma visão otimista para o futuro da educação, onde a inovação e a humanização caminham lado a lado. O sucesso dessas abordagens depende da superação dos desafios estruturais e da criação de políticas públicas que apoiem tanto a modernização tecnológica quanto a formação de professores. Apenas com esses avanços será possível garantir que todos os alunos, independentemente de sua localização ou condições socioeconômicas, possam se beneficiar de uma educação mais equitativa, colaborativa e preparada para o século XXI.


Referências:


  • BNCC (Base Nacional Comum Curricular). (2017). Ministério da Educação.

  • Como a Tecnologia é Contemplada pela BNCC. (2024). E-book.

  • Fonseca, E. da S.. (2020). Educação 5.0 – O Conectivismo, a Revolução Digital e o Ensino a Distância: Contribuições para o Ensino Híbrido. Revista Brasileira de Educação.

  • Felcher, C. D. O., & Folmer, V. (2021). Educação 5.0: Reflexões e Perspectivas para sua Implementação. Revista Tecnologias Educacionais em Rede (ReTER).

  • Oke, A., & Fernandes, F. A. P. (2020). Innovations in Teaching and Learning: Exploring the Perceptions of the Education Sector on the 4th Industrial Revolution (4IR). Journal of Educational Technology and Learning.


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