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Microlearning na Educação: Uma Abordagem Eficiente e Moderna



O que é Microlearning?


Microlearning é uma estratégia de ensino e aprendizagem que envolve a entrega de conteúdo em pequenas doses, geralmente de 3 a 5 minutos, focando em tópicos específicos e objetivos de aprendizagem claros. Essa metodologia é caracterizada por ser rápida, acessível e frequentemente multimídia, utilizando vídeos, podcasts, animações, jogos e infográficos.


Por que o Microlearning se Tornou uma Tendência?


O avanço das tecnologias digitais e a mudança nos hábitos de consumo de informação tornaram o microlearning uma tendência emergente na educação. A necessidade de aprendizado contínuo e a conveniência de conteúdos curtos, que podem ser acessados em qualquer lugar e a qualquer momento, têm impulsionado essa metodologia. Além disso, estudos mostram que a atenção humana tem diminuído ao longo do tempo, tornando o microlearning uma solução eficaz para manter o engajamento dos alunos.


Benefícios do Microlearning


O microlearning oferece várias vantagens significativas:

  1. Vídeos Curtos e Maior Retorno: Estudos indicam que vídeos curtos aumentam a retenção de informações e o interesse dos alunos (Pashler et al., 2007). A segmentação do conteúdo facilita a absorção e a aplicação prática do conhecimento.

  2. Maior Prazer em Estudar: Ao reduzir o tempo necessário para consumir conteúdos educativos, o microlearning diminui a sensação de obrigação e torna o aprendizado mais leve e natural. Isso pode aumentar o engajamento e a motivação dos alunos (Mayer, 2014).

  3. Conteúdos Específicos e Direcionados: Cada módulo de microlearning é projetado para atingir um único objetivo de aprendizagem, proporcionando clareza e foco.

  4. Personalização: A possibilidade de criar e atualizar materiais de forma rápida permite uma adaptação contínua às necessidades individuais dos alunos, promovendo um aprendizado mais personalizado (Wang, 2017).

  5. Formatos Variados: A diversidade de formatos, como vídeos, podcasts e infográficos, favorece diferentes estilos de aprendizagem e aumenta o engajamento (Guo, Kim, & Rubin, 2014).

  6. Produção Rápida: A criação de conteúdos pequenos demanda menos tempo e recursos, facilitando a produção frequente e atualizada de materiais educativos.

  7. Foco e Retenção: Microlearning é eficaz em manter a atenção dos alunos, evitando dispersão e tédio (Hartley & Davies, 1978).


Como Adotar o Microlearning


Adotar o microlearning de forma eficaz requer planejamento cuidadoso. Aqui estão alguns passos para garantir sucesso nessa metodologia:

  1. Planejamento: Defina claramente os objetivos, a linguagem e o formato que mais se adequam ao seu público-alvo. Após essa definição, inicie a elaboração do seu material. 

  2. Divisão de Conteúdo: Fragmentar o tema geral em conteúdos menores, cada um com um único foco e objetivo de aprendizagem. Essa abordagem facilita a compreensão e o foco das informações.

  3. Apresentação Atraente: Utilize práticas que tornem a apresentação das informações mais interativa e envolvente para o aluno. Isso inclui o uso de ferramentas que incentivem a participação e a interação, tanto de forma individual quanto coletiva. Atividades focadas em discussões, estudos de caso, simulações e resolução de problemas são essenciais para garantir que o conteúdo seja relevante e aplicável ao contexto de sala de aula ou de trabalho de cada indivíduo.  Transformando em um conteúdo e uma aprendizagem personalizada.

  4. Linguagem Adequada: Utilize uma linguagem que envolva os alunos e que seja semelhante ao seu contexto. Isso ajuda a manter a familiaridade e o interesse durante o processo de aprendizagem.

  5. Aplicabilidade:  É uma metodologia é extremamente versátil, adaptando-se a diversos formatos, como projeto, mentoria, curso, gamificação e atualizações. Essa flexibilidade permite que o conteúdo seja ajustado conforme as necessidades específicas, garantindo uma experiência de aprendizagem mais eficaz e direcionada.

  6. Gamificação: Integrar o microlearning com a gamificação pode aumentar ainda mais o envolvimento e a motivação dos alunos. Plataformas como Jovens Gênios oferecem atividades gamificadas e relatórios individualizados sobre o desempenho dos alunos, facilitando a individualização do processo de aprendizagem (Deterding et al., 2011).


É uma metodologia assertiva por entender que, atualmente, o tempo é uma preciosidade que muitos gostariam de ter mais. Por conta disso, a aprendizagem apresentada faz sentido em diversos ambientes, incluindo o corporativo, pois visa a continuidade do processo de aprendizagem dos colaboradores. O microlearning pode ser um aliado em treinamentos, onboardings e diversas outras atividades.


Um exemplo prático de um ambiente corporativo que faz o uso é a Jovens Gênios. Nós somos adepta ao microlearning, uma abordagem que ainda não é tão comum no mercado de trabalho brasileiro. Oferecer cursos, mentorias, atualizações e atividades de formação de maneira rápida e objetiva é uma forma eficaz de capacitar os colaboradores. Isso melhora a eficiência dos funcionários e, consequentemente, promove um melhor produto no mercado de trabalho brasileiro.


Uma empresa que proporciona a experiência de Microlearning é a Learning.Rocks. Ela promove um aprendizado colaborativo, permitindo a personalização de conteúdos e a organização das informações de maneira intuitiva. Outra alternativa é a Voxy, que oferece programas de idiomas escaláveis alinhados aos objetivos corporativos, visando melhorar as habilidades de comunicação global estratégica e, consequentemente, o desempenho da empresa.


Conclusão


O microlearning é uma poderosa ferramenta na construção de uma aprendizagem moderna, personalizada e acessível. Por apresentar os conteúdos de forma curta e em tempo limitado, adaptando-se às necessidades individuais e mantendo a atenção das pessoas, essa metodologia pode transformar a experiência de aprendizado dos alunos. Para saber mais sobre como aliar a gamificação com outras metodologias ativas, continue explorando as possibilidades que a educação moderna oferece.


Referências

  • Pashler, H., McDaniel, M., Rohrer, D., & Bjork, R. (2007). Learning styles: Concepts and evidence. Psychological Science in the Public Interest, 9(3), 105-119.

  • Mayer, R. E. (2014). The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge University Press.

  • Wang, F. (2017). Personalized learning: A guide for engaging students with technology. International Society for Technology in Education.

  • Guo, P. J., Kim, J., & Rubin, R. (2014). How video production affects student engagement: An empirical study of MOOC videos. Proceedings of the first ACM conference on Learning@ scale conference, 41-50.

  • Hartley, J., & Davies, I. K. (1978). Note-taking: A critical review. Programmed Learning and Educational Technology, 15(3), 207-224.

  • Deterding, S., Dixon, D., Khaled, R., & Nacke, L. (2011). From game design elements to gamefulness: defining “gamification”. Proceedings of the 15th International Academic MindTrek Conference: Envisioning Future Media Environments, 9-15.

  • DINO. Empresas investem apenas 2% da folha salarial em T&D. O Globo, 11 jan. 2024. 

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